Devido a um grande bloqueio criativo e desorganização de idéias estive fora do ar por um tempo... Mas vamos lá!
Recentemente em uma das reuniões semanais da D'arvore Produções, eu e o Hugo (que também colabora com o post e o blog), começamos a discutir sobre os meios, as extensões, e a máxima que criamos: "Nos meios nada se cria, tudo se copia!”. Eu sei... Foi um plagio da máxima da TV... Mas isso se aplica não só a ela, mas a todos os meios!
Um exemplo claro que hoje vivemos são as aulas semi-presencias e o ensino a distância que são cada vez mais freqüentes nas instituições de ensino do Pais.
Aulas que chegam hoje via internet, onde você assiste apresentações e vídeos, lê textos e apresenta trabalhos, tudo pelo computador, e apenas as provas, por determinação do MEC, é que são presenciais.
Qualquer semelhança com o notório Instituto Universal Brasileiro não é mera coincidência. O sistema é o mesmo, apenas os meios que mudaram! Antes eram por correspondência, fitas de vídeo e de áudio, hoje a aula chega pela internet!
Devo admitir que no principio eu era absolutamente contra esse sistema de ensino, cheguei a criar uma frente junto a Unisa, Universidade que estudo, para por fim as aulas semi-presencias, pois não compreendia esse novo sistema de ensino e seus resultados. Continuo não concordando com ele, e preferindo o método clássico de aula, mas hoje já vejo as tais aulas com outros alhos, e mesmo não concordando com o método , hoje já entendo que é uma evolução no processo de comunicação e transmissão de conhecimento.
Isso só ocorre devido a outra máxima: “Os homens criam os meios e os meios recriam os homens”. Ficando cada vez mais seduzidos pela nova mídia e procurando converter toda sua vida para tal.
E isso não se limita apenas a nova versão do Instituto Universal Brasileiro se começarmos a pensar. As novas invenções nada mais são do que aperfeiçoamentos das ideias mais antigas da natureza humana. O F-50, por exemplo, é apenas uma versão muito melhorada do 14-bis de Santos Dumont, assim como a ferrari e uma melhoria da primeira carroça das eras medievais.
E enquanto não se inventar um novo método de transporte, completamente diferente, ou seja, que não seja feito nem por terra, ar ou mar, não podemos dizer q algo realmente novo foi criado. Ai está um desafio para os cientistas e inventores, criar algo realmente novo, que não seja hibridizado, ou copiado de algo já existente.
O Second Life já não é mais muito mistério para bastante gente. É simples: um mundinho virtual onde você pode entrar e, não só se relacionar com outras pessoas, mas também visitar lugares públicos, visitar outras pessoas, participar de eventos. Um exemplo disso foi o a banda U2 que já fez um show virtual lá dentro! E, como se não bastasse, já existem até companhias de teatro apresentando peças dentro so Second Life e até produtoras de filmes virtuais. Agora, você pode se perguntar "...e tem gente que paga pra ver essas coisas?", a resposta é: pode apostar que sim!
A princípio, se analisarmos com atenção, o própio dinheiro é uma coisa virtual, uma coisa que não existe de fato, só números. E porque não gastar dinheiro virtual com coisas que só existem no universo virtual? Pois a economia do Second Life é realmente assustadora! Grandes empresas já estão aderindo à "nova realidade", afinal, não importa se quem está vestindo tal roupa ou dirigindo tal carro seja um boneco virtual, uma mera representação de alguém. Se tem gente usando é mais um meio de difundir a propaganda.
E que tal comprar uma casa no Second Life? Não costuma sair nada barato para quem se interessa nisso. Existem designers que aplicam seu tempo e talento em imóveis virtuais e não estão dispostos a vender baratinho...
É um pouco assustador não? Nem tanto. Tudo indica que no futuro a própria internet será mais ou menos desse jeito. Não seria mais uma tela bidimencional com informações e um endereço que você acessa com apenasum clique, mas sim um lugar com uma interface em 3 dimenções no qual, se você deseja vsitar um "site", vc tem que IR até lá. Seja com suas perninhas vistuais ou com seu Wolks Wagen que não chega nem perto da lata velha que realmente está em sua garagem!
Mas, será que o Second Life é o pioneiro nessa coisa toda de mundo virtual, com economia própria e um espaço explorável muito parecido com o real? Não, não e não!!
Ao que tudo indica, o pioneiro em "aprisionar"(não necessáriamente no sentido negativo da palavra) pessoas em um mundo que não existe fisicamente foi o jogo Ever Quest.
O jogo é um fenômeno por ter sido o primeiro MMORPG (resumindo, um jogo que depende diretamente dos jogadores online se relacionarem, e embarcarem em buscas fantásticas) em 3 dimensões, e, como o nome já sugere, você pode jogar o quanto quiser, não acaba nunca! E, é claro, você já podia comprar coisas lá dentro... E isso foi na década de 90!
Isso significa que o Second Life foi concebido justamente com a intenção de atrar todo tipo de gente, não só os gamers de plantão. Parece que está funcionando muito bem obrigado.
ao ler esta postagem hoje, poderia parecer ridículo, ou até desnecessário sugerir que a empresa onde você trabalha tenha uma filial ou representante no Second Life. Mas pense bem, a 15 anos atrás, pouquíssima gente achava viável criar um site para a sua empresa. Hoje isso é quase vital! Nós mesmos não ficamos mais fora da rede. Afinal, isso aqui é um blog não é? Você não pode me ver aqui, mas eu estou escrevendo e voce lendo. Pronto. No futuro, ficaremos atônitos ao vermos nossos próprios filhos passando mais tempo no mundo virtual do que no real, da mesma forma que meus pais ficavam estarrecidos ao notarem que eu mesmo passava madrugadas a fio jogando videogame, simplesmente porque era uma mídia que eles não entendiam. Pois nossa vez de entrar em choque chegará. Ou nos deixamos levar pela maré ou nos afogamos nela!
O teatro mágico é uma “Trupe” independente que trás em suas músicas muita magia, alegria e boas vibrações, poemas que são recitados no meio do show entre uma música e outra, faz a gente parar e pensar percebendo que as coisas da vida são simples e ligado ao nosso dia a dia. Mas você deve estar se perguntando... Ta mas eaí o que isso tem aver com as aulas do nosso querido professor.? É que alem de um show de primeira qualidade com diversos tipo de som e culturas de várias regiões do nosso país, misturando tudo numa coisa só, temos um pouco de :
O Teatro Mágico como já diz no nome, é também um teatro mágico e alegre que faz nascer sorrisos em qualquer velho rabugento e as véia Carcumida, e não poderia faltar a Magnífica Arte Circense que se juntando com as músicas, os poemas, as danças, os sorrisos e a alegria que fazem todos voltarem a ser criança novamente. É mais que um show, é um grande Sarau amplificado. Até mais que isso, um verdadeiro Espetáculo.
Foi eleito por um grande jornal de São Paulo como O Melhor Show de 2007. Acumulando por méritos em todo país muitos fãs, sorrisos e gargalhadas . Com muita riqueza nos tons e timbres misturados nas musicas. A Trupe que também se apresentou no ultimo fim de semana na Virada Cultural.* Falando nisso* fazendo mais de 30 mil paulistanos pular dançar e viajar ouvindo suas músicas, inclusive eu.
Que chego assustado pois vejo muita gente parada bem no começo da avenida a muitos metros de distancia do palco, mas quando vejo melhor no meio da multidão vejo que as pessoas ta vendo o Show em um telão e nem se lembram do palco, para provar que já ouvimos na aula do Professor Marcio, as pessoas são realmente fascinadas pela imagem, mas me arrisco em ir mais a frente e ver e ouvir o Show mais de perto, vejo Crianças, Idosos, Rastas, Bêbados, Pernambucano, Paulista até os colombianos que assumiram “ Yo gusta mucho de una pepita!”, todos dançando ao som contagiante que desafia qualquer pessoa a ficar parado. Constratando com boas energias um ótimo show e uma manhã ensolarada com um belo Arco-Íris no centro da nossa cidade com as ruas inundadas pela arte e pela festa.
“Pois zé” quem já viu O Teatro Mágico viu, e quem não viu pode ver no You tube.
Lembrando que O Teatro Mágico é uma banda independente e disponibiliza gratuitamente suas músicas na Internet. http://www.myspace.com/oteatromagico
Escute também: Secos e Molhados Cordel do Fogo Encantado Nação Zumbi
Tem horas que a gente se pergunta, Por que é que não se junta tudo numa coisa só. Fernando Anitelli
Fernando Anitelli - guitarra, Violão e voz
Willians Marques - Percurssão Kleber Saraiva - Teclado Ermeson Marciano - Baixo Nenê dos Santos - Bateria Galdino Santana - Violino e bandolin DJ HP - Pick-ups e sonoplastia Ivan Parente - Ator e cantor Rober Tosta - Ator e Circense Gabi Veiga - Artista Circense Lígia Moreno - Artista Circense Mateus Bonassa - Artista Circense
* FALANDO NISSO * Vou deixar minha visão sobre a maior festa de rua do mundo com mais de 4 milhoes de pessoas, que foi a Virada Cultural no centro da cidade de São Paulo. Juntando todos tipos de banda, de som e de imagem. Com todo tipo de Tribos, ideologias, religiões e por ai vai... mas não importava todos estavam ali pelo os mesmos motivos. Com perfomance de teatro de rua, Arte Circense, percussões de rua em bloco e vários artistas anônimos.
Como faço parte de um grupo de oficina de maracatu, e já que tocamos no centro todos os domingos as 11 horas no vale do Anhagabaú ............. (quem quiser ouvir e até mesmo aprender a tocar um bom maracatu , já está convidado ) Depois do Espetáculo do Teatro Mágico, aproveitamos o embalo e tocamos o nosso Maracatu pelas ruas do centro e como disse Silvio –um grande amigo- um som Vivo e Ecoante mandando boas Vibrações pelas ruas. As pessoas que estavam pra curtir a Virada esboçava um sorriso e até mesmo arriscava um passinho de maracatu junto com os baques das alfaias.
E para fechar com chave de ouro e com muita “breja” Curtimos um som bem popular e muito bom do Jorge Bem Jor . Que deixou a galera pulando mais de 2 Horas de show sem parar tocando seus principais Hits. (Taj Mahal, Telefone, Umabarauma, País Tropical )... eita Lele e por ai vai.
Fechando assim as 24 horas de Show no centro de São Paulo e em alguns Sesc e Céus espalhados pela cidade. Com apresentação silmultanea de Shows para todos os gostos e todos os ouvidos. E essa é só a minha breve visão que eu faço na Praça Ramos as 21 hora olhando para o Teatro Municipa todo iluminado e eu deitado na grama depois do show do Jorge Ben, fim da virada cultural 2008, fumando o “meu cigarrinho”.
.Existem mais umas 4 milhões de histórias.
fontes das fotos . site da virada cultural Juliana Albamonte ( fotos da oficina de Maracatu )
Nos tempos “modernos” que vivemos o simples, comum, enfim, o normal, já não nos agrada nem um pouco! É preciso que hajam diversas misturas para chamar a atenção dos telespectadores! E é isso que a mídia vem tentando fazer! De tempos pra cá, não vemos mais nada separado! É peça de teatro na televisão, clipes de música dentro de filmes, livros que viraram filmes, novelas que foram inspiradas por algum livro, etc! È incrível como essa mistura toda consegue agradar muita gente, ou às vezes “estraga” tudo! Afinal, por mais que as pessoas sempre estão à procura de algo novo, de certa forma se assustam com tais mudanças! É claro que agora tive que lembrar mais uma vez da mini-série “A Pedra do Reino”! O que foi aquilo, gente? Rs... Mas se nós pensarmos bem, ás vezes não é nem a história que é ruim. Também não podemos pensar que só não deu certo pois, na verdade ela é uma peça de teatro. Afinal “Hoje é dia de Maria” também é uma peça de teatro e fez muito mais sucesso! Ou também pensarmos que é o autor que não é bom! Afinal, foi o mesmo que escreveu “O Auto da Compadecida” que, acredito eu, que não tenha quem não assistiu, devido a tanto sucesso! Sendo que também é uma peça de teatro que foi ao cinema. Esses fracassos ou sucessos vem da forma que são feitos! Hibridizar essas coisas, com certeza, é algo muito legal, mas que tem muuuuuito bem feito! Vamos lembrar agora do filme “Cidade de Deus”. Como o Márcio (Professor) disse na última aula, se ele tivesse sido feito do mesmo jeito que está no livro, não daria certo! Não podemos usar a mesma linguagem! Um filme que eu vejo hibridização de música e talz, é “Dois filhos de Francisco”. Aposto que quem não é fã dessa dupla, quando ouviu falar que haveria um filme contando a biografia deles, pensou: “Affff!” Hahaha! Mas não é bem assim! O filme foi passado de maneira muito interessante (pelo menos ao meu ver). Não foi aquela história biográfica meeeesmo que você lê em livros (se não, obviamente, não seria nada interessante)! Aliás, falando nisso, eu vi um trailler de um suposto filme dos Rolling’s Stones que está sendo feito! Mas eu não posso falar muito disso, pq não sei direito do que se trata! Foi só um comentário! Enfim! Por hoje é sóóó!!! Abraçosssssssssss a todossss!!!
( E novamente o Sr. Maurício Telles com 2 Ls irá postar para mim, pq esse meu pc ainda está sem internet!!!) =/
Olá galera! Hoje eu to aqui pra falar um pouquinho de duas atrações que são muito semelhantes e que prendem a atenção de milhões de brasileiros: novela e o BIG BROTHER BRASIL. Aí agora você vai me perguntar “– Mas o que esses dois programas têm em comum?” -É muito simples meu amigo, os dois são uma narrativa! Nos dois acompanhamos histórias e fatos que ocorrem na vida de cada pessoa ou personagem. Numa novela a vida dos personagens é feita pelas escolhas dos autores e pela opinião do público, ou seja, não é algo natural. Já no Big Brother Brasil acompanhamos a trajetória dos participantes do programa como se fosse uma novela, pois torcemos pelos “personagens” bonzinhos (pra terem um final feliz), e somos contra aqueles que se fazem passar por vilões, sem falar que muitas vezes formamos uma opinião de cada pessoa pela forma que ela é apresentada e até pelas edições do programa. E é aí que percebemos que existe, como na novela, uma manipulação com os “personagens”, que é o que, por fim, influencia a nossa opinião. Por isso que são muito parecidos! Por hoje é só galera! Até o próximo post! Abraço a todos!
(POSTADO POR SRTA. NICOLE DALMAZZO QUE, INFELIZMENTE, ESTÁ ENFRENTANDO TERRÍVEIS PROBLEMAS VIRAIS EM SEU PC... REZEM POR ELE!!)
...E eu estava observando esses dias que, cara, o ser humano é simplesmente obsecado por misturar (ou hibridizar) as coisas... por exemplo?! Desenho e filmes. Acho que a mais antiga lembrança que tenho a respeito disso é o clássico (não tão classico assim) "Uma Cilada Para Roger Rabbit" (Robert Zemeckis, 1988), que não só era a adaptação de um livro escrito por Gary K. Wolf, como também mistura justamente personagens de desenhos animados com atores reais. E apesar da época um tanto inóspita para efeitos especiais mirabolantes, até que o resultado não saiu nada mal! Dá um bizu:
Porém, seus sucessores "Mundo Proibido" e "Space Jam", oriundos dos anos 90 não agradaram muita gente, creio que pelo fato do homem simplesmente nunca se dar por satisfeito ou mesmo enjoar rápido das coisas... mas nem tudo está perdido! Em 2001, foi lançado "Waking Life", filme do renomado diretor Richard Linklater, que basicamente conta a história de um garoto que vive um sonho dentro de outro sonho e não consegue acordar, porem o filme vai muito alem disso, tanto no roteiro quanto no visual.
O roteiro é interessantíssimo pois trata de muitos pontos de vista diferenciados a respeito do que é realidade e o que diferencia nossas vidas de nossos sonhos, abordando vários temas e filosofias.
Agora, o visual do filme é que é o grande elemnto híbrido e inovador que choca o telespectador. O filme, depois de filmado e editado, foi submetido a um processo similar à Rotoscopia, porem mais evoluído e mais prático... Rotoscopia seria uma técnica utilizada para transformar filmes reais em desenhos animados, desenhando e pintando por cima da película do filme. Já com "Waking Life" foi um pouquinho diferente. O filme foi introduzido num software onde artistas e animadores puderam literalmente desenhar e animar por cima do proprio filme, na tela do computador com todas as ferramentas artísticas com as quais a tecnologia nos abençoa hoje. O resultado é uma animação diversificada (pois nenhuma cena é igual à outra) e inovadora, pois não se tem somente a voz de um ator em um personagem animado, a performance dos atores permanece ali, intocada, com apenas retoques requintados e um tanto psicodélicos.
O Diretor Richard Linklater não parou por aí. Em 2007, foi lançado aqui no brasil, um pouquinho atrasado, devo acrecentar, o filme "O Homem Duplo" ("A Scanner Darkly"), adaptação do livro homônimo do cultuadíssimo autor de ficção científica Philip K. Dick, famoso por obras como "Blade Runner", "Minority Report", entre outros. A história narra a trajetória de um detetive da narcóticos que se vicia numa tal "substância D" que lentamente divide sua personalidade em duas, dando lugar a um traficante de drogas, e no meio disso tudo ele se vê perseguindo o próprio rabo!
Já este filme mantém mais os pés no chão e fica evidente a evolução da técnica utilizada no primeiro filme, mantendo um visual mais linear e que não prejudica a história.
(ah sim! esse é bem mais fácil de achar do que o Waking Life, então não fiquem bravos comigo OKEI?)
Desde o principio o homem sente necessidade de comunicar, expressar seus sentimentos e passar adiante informações, sejam elas de interesse vital do próximo ou dele mesmo. No principio usávamos a oratória, depois os as pinturas rupestres e a partir daí não paramos mais de criar objetos e técnicas para serem extensões de nós, sempre tentando atingir o Maximo de pessoas possíveis. E quando a Internet apareceu, pronto! Nosso objetivo havia sido alcançado! Já era possível se conectar com o mundo através de em tempo real! Coisas que antes eram vistas apenas e filmes de ficção cientifica e desenhos futuristas se tornaram realidade. Mas ainda não estamos satisfeitos. Podíamos compartilhar mensagens alfanuméricas e imagens mas ainda não era o suficiente, logo criamos um sistema que nos permitia assim como o telefone nos comunicarmos em tempo real com qualquer outra parte do mundo - Aquele negocio q todo mundo tem, MSN, ICQ, GOOGLE, TALK, entre tantos. Nisso nós já haviamos criado o celular, esse aparelho que está no bolso de todo mundo, uma evolução do telefone convencional, que pode ser transportado e funciona em qualquer lugar (em teoria), e a partir de uma mente louca por magética e hibridização surgiu a idéia de juntar as duas coisas. Pronto. O G3 esta ai!
Mas o q é G3? 3G é a terceira geração de tecnologia para telefonia móvel, a evolução das tecnologias já conhecidas CDMA e GSM.. No Brasil o padrão adotado é o UMTS/WCDMA , evolução do GSM devido a opção das operadoras pelo GSM e sua abrangência em escala mundial.Este padrão irá proporcionar uma velocidade de conexão muito maior do que as oferecidas nas atuais redes GSM, em redes EDGE, por exemplo, a velocidade de conexão fica em torno de 100-130 Kbit/s com pico máximo de 473 kbit/s, enquanto no WCDMA essa taxa é elevada para uma média de 200-300 kbit/s com pico máximo de 2.000 kbit/s., com essa taxa de conexão as operadoras poderão oferecer a chamada banda larga móvel.
Temos mais um produto de extensão humana hibridizada. Agora não só falamos ao telefone, mas também nos vemos através dele. Quem tem mais de 20 anos com certeza se lembra dos JETSONS, uma típica família americana do futuro, onde os empregados eram robôs e os telefones tinham essa tela onde os personagens se viam enquanto falavam. É igualzinho. Provavelmente o cara q criou o G3 assistia muito os JETSONS. Agora esquece aquela historia de dizer que você esta no transito a caminho, quando na verdade acaba de sair da cama com o cabelo bagunçado e remela no olho, essa não vai colar mais.
Sistema holográfico como em STAR WARS? Realidade mais que virtual? (tendo em vista que já temos a realidade virtual do SECOND LIFE).
Sistema de tele-transporte instantâneo?
Sinceramente pensar nisso é tanto assustador quanto maravilhoso.
A capacidade humana é inacreditável, assim como a sua vontade de criar. Tudo que foi criado até hoje nos trouxe mais praticidade e comodismo, mas vai chegar uma hora onde alcançaremos o limite, isto é, se esse limite realmente existir, pois já estou começando a duvidar de questões como tempo e espaço, leis da física e tudo mais. E quando isso ocorrer, o que faremos? Qual será esse limite?
Fica aqui minhas perguntas e certeza que nos encontraremos com as respostas.
Beijo pra quem é de beijo abraço pra quem é de abraço!
Como falar de hibridização , mídia, musica brasileira, e não falar de Nação Zumbi? Uma das maiores bandas ( se não for a maior ) Hibridizada do nosso País, e o melhor de tudo, sem perder o charme a elegancia e muito bom gosto do som regional, que é a raiz desse som. em 1994 com o Grandissisimo Chico Science e a nação zumbi lançam seu primeiro Cd ( Da Lama ao Caos ). Um som novo, diferente de qualquer coisa que se escutava por aqui e por ai a fora. E no mesmo ano , juntamente com Mundo Livre S/A Criam o movimento conhecido como Mangue Beat ( só pelo nome já da pra saber o tamanho da hibridização). Pois o próprio Manguebeat defendia um conjuto de idéias Em 1997 em um acidente de carro, nos deixando mais órfão ainda de bons músicos brasileiros, morre Chico Science , no auge de sua fase poética,
Manuscrito de Chico Science da música "A Cidade" (1988), gravada em 1993, com algumas alterações na letra. Foi o primeiro sucesso da banda Chico Science e Nação Zumbi e também a primeira canção a ganhar videoclipe. deixando o posto do vocal com seu amigo Jorge du Peixe, que já tocava alfaia na banda, que faz bem a lição de casa e manda muito bem no vocal com sua voz característica de um bom pernambucano. Calando a boca de muito especuladores com o Cd Radio S.AMB.A, o primeiro cd sem a participação direta de Chico.
Para quem não sabe, o S. AMB. A "é uma organização virtual, onde os agentes podem interferir em várias as áreas, modificar ou mudar a vida através do som. O som mexe com tudo. Se você parar um momento e ouvir ali um som, sacando as baixas frequências, os graves e tal, você vai se alterar de alguma maneira.
A banda não perde sua forma Hibrida de fazer um bom e novo som. cada vez mais hibrido mas sem deixar de ser o mesmo, 18 anos hibridizando e mostrando que se pode fazer uma música muito boa com sua própia cultura e juntando alguns elementos que só acrescentam cada vez mais nesse riquíssimo ritmo , que de tão hibridizado não da pra saber direito que ritmo é. Tem um pouco de:
Afrobeats Psicodelia Eletrônica Soul-funk Dub Reggae Samba Samba-rock-soul Rock Hip-hop Cinema Folclore Ciência Religião Política
Essa mistureba toda acabou virando um : Cocodub, Ciranda psicodélica, Psichocarimbó, baião cybernético e claro um Maracatu Atômico pesando 1 tonelada. Influenciando muitos jovens e outras bandas de diversos ritmos. A parada ficou não só ficou hibridizada como, como também virou um meio de extensão da própia Nação Zumbi, e cada um tem seu projeto paralelo. Do nação saíram : Sonantes, Academia das Berlindas, Autônomo, 3NaMassa, Los sebosos Postizos, Maquinados, enfim... é uma hibridização sonora muito boa que só enriquece a nossa musica. ( esses cd´s estão todos disponíveis na net para downloads ).
Modernizar o passado, é uma Evolução musical. "Chico Science"
O video game é uma das grandes extensões das necessidades humanas!fiquei lendo o ultimo Post do Sr. Mauricio Telles que se falava do jogo street fighter e percebi que naum só se tratava de uma hibridização, como também um meio de extensão do homem ! com a tecnologia dos jogos de hoje, você pode jogar uma bolinha em qualquer campo do mundo com um jogo de futebol. Cantar pneu, fugir da policia, andar a mais de 200Km/h em alguma rua estreita da Europa ou até mesmo no autrodomo de interlagos, descontar a raiva do seu chefe ou algum professor xarope em um joguinho de luta ou até mesmo de guerra. E muita hibridização com sons, efeitos, câmeras, trilha sonora, tecnologia...
É só um comentário sobre o ultimo post aqui do blog ! Valew.
Você deve estar se perguntando "mas o que diabos StreetFighter tem a ver com toda essahistória de hibridização e tudo mais?" Bem, estive acompanhando as notícias a respeito dessa continuação do jogo (que aliás será lançado só no ano que vem!), e fiquei impressionado justamente com a direção de arte. O game, obviamente será lançado para as mais avançadas plataformas de hoje como o XBox 360 e o Playstation 3, porém os responsáveis afirmam que haverão versões mais simples para plataformas anteriores. Mas a questão é a seguinte: para desfrutar do deleite para os olhos que é o visual desse novo game será preciso conferí-lo nas plataformas de ultima geração. Observe abaixo as artes conceituais de alguns dos personagens:
Repare como essas imagens são incomums. Geralmente, artes conceituais de personagens de games são imagens hiper detalhadas e realistas. O caso de StreetFighter IV é diferente. As imagens são levemente borradas, com manchas de "tinta" (sim, entre aspas porque não são pinturas físicas, mas digitais pois são criadas no computador e só existem dentro deles. sim! pinturas digitais, nós já chegamos a esse ponto...) e dão uma sensação de movimento e agilidade, caracterizando cada personagem em seu estilo e/ou temperamento. Quem joga videogame hoje entenderá melhor o que vou explicar agora: normalmente as artes conceituais e os personagem no game em si não são perfeitamente iguais. O que se vê no game são versões digitais do que a arte conceitual propõe. Porém, observando atentamente os vídeos divulgados de StreetFighter VI, você poderá notar que as versões digitais dos personagens nem ao menos se parecem digitais, e dão a impressão de serem justamente pinturas em movimento. Realmente, o visual é incrível. Fica difícil de acompanhar tantos detalhes introduzidos nos movimentos, roupas, e mesmo no cenário (o único mostrado até agora, característico da personagem Chun Li e ambientado na china). Agora, o que acho mesmo fascinante nisso tudo é a mistura intencional da arte conceitual no jogo, você pode ver as manchas de tinta se espalhando pela tela nas apresentações de forma frenética e violenta. Confira:
O vídeo acima mistura uma tela de apresentação com imagens do game. Mesmo no jogo "pra valer masmo", existem esses fortes elementos artísticos, deixando de lado o realismo extremo que muitos games contemporâneos tentam tanto atingir, também se esquivando do que a maioria dos fãs provavelmente imaginaria ao saberem que uma continuação daquele velho clássico criado no final dos anos 80 está sendo produzido, e causando espanto e inovando o visual, algo que, apesár de difícil de conceber, não acontece tanto assim no mundo dos games. Esta é a hibridização artística, a introdução, não só da arte, como também do próprio material com a qual esta é executada (mesmo que não seja físico), nesse caso, a tinta. Abaixo você pode assistir a um gameplay, sem telas de apresentação no meio:
Fico feliz em constatar que, apesar de muito empolgante e sedutor que possa ser o mundo dos games, ainda existe gente inovando e buscando o novo, algo para fazer você tirar o jogo que está jogando do console e colocar outro, que proporcione sensações diferentes e que mude as cores que são despejadas sobre você, seus amigos e as paredes do recinto, como se fosse tinta de verdade.
Pois bem, em tempos de quarta temporada de LOST, cabe a alguém (nesse caso, eu) falar sobre esse fenômeno que deslanchou de vez as tele-séries dos EUA para o mundo. LOST é um ótimo exemplo de hibridização. Podem conferir os que ainda não deram uma espiada no que rola no enredo da série. É uma mistureba danada de teorias, números, flashbacks, flashfowards, correria, ursos polares, assassinatos, fumacinha preta, pizza no sovaco, palmeiras e escotilhas... Alguns fãs já desconfiam que até os roteiristas se perderam no meio de tanta coisa. Na minha opinião, não há nada mais lógico nos dias de hoje, do que criar um grande, aliás um imenso mistério para conquistar a atenção e devoção de milhões de telespectadores aborrecidos e entediados pelo mundo afora. Ainda não comecei com a quarta temporada, mas até a terceira, já vi:
- viagens no tempo; - cálculos amaldiçoados; - milagres; - aparições; - destino; - acaso; - experimentos genéticos; - experimentos psicanalíticos; - movimentos revolucionários; - ditadura; - viagens espirituais; - premonições; - tráfico de drogas; - fé; - sociedades secretas; - física quântica; - teoria do caos; - fim do mundo; - e o que mais estiver por vir...
Ufa! Põe hibridização nisso! E é tudo isso misturado com muitas referências históricas (tantas que nem todas são notadas, e só sei disso graças aos extras dos DVDs). E para quem está achando pouco, a hibridização não para por aí. Na internet as campanhas virais rolam soltas, com charadas e mini joguinhos para solucionar alguns dos mistérios que rondam a série. Isso funcionou muito bem na segunda temporada, com o mistério da escotilha. E tem mais, um game, não só baseado, mas parte integrante da série foi produzido pela UB Soft, intitulado LOST: Via Domus (do latim caminho de casa), no qual o jogador pode, não só explorar a ilha e os cenários da série, como também desvendará misterios que só podem ser desvendados através do jogo! Confira abaixo alguns dos célebres personagens da série em suas devidas versões digitalizadas e o trailer do jogo: (vejam só que ironia, há pouco tempo trailer era coisa exclusiva do cinema!)
Ou seja galera: para os fãs de LOST, a vivência de tais hibridizações é praticamente obrigatória! E quem é que vai reclamar? É hibridização ao extremo, e todo mundo adora isso.
O nome deste blog, "Teletela Comparada", faz uma clara referência à obra de George Orwell "1984". No romance, publicado em 1948, o mundo, após uma série de guerras e catástrofes, os seres humanos não são mais "livres" como nós acreditamos ser, e são vigiados em tempo integral. O Estado é comandado pelo ditador que se auto-intitula "Grande Irmão" (Big Brother, daí o nome do programa), aquele que tudo vê, e manipula e modifica continuamente a história e o idioma, limitando cada vez mais as possibilidades de uma revolução e até mesmo a possibilidade de uma pessoa ao menos pensar nisso, mantendo também a guerra sem fim, de modo que torne o regime inabalável. Pois bem, é justamente através das teletelas que a população é vigiada e controlada. As teletelas não só serviam para transmitir imagens como também para vigiar as pessoas, assim como no reality show, a população não tinha como nem onde se esconder: Nada escapa aos olhos do Grande Irmão. É interessante o termo "teletela", já que na época em que o romance foi escrito, ainda não havia televisão, quanto mais telecomunicadores com vídeo, I-phone e afins. Com certeza foi um dos muitos momentos visionários do autor. Ironicamente, assim como o Estado ditatorial do romance, o programa usa e abusa da edição de video para manipular o sentido e tom de certas situações e diálogos que ocorrem dentro da casa, manipulando por sua vez a opinião da audiência afim de atingir um determinado resultado. É impossível julgar o caráter de uma pessoa através do programa, da mesma forma que é impossível acreditar na história do mundo segundo o Estado retratado na obra de Orwell. Na verdade, é até possível crer que o programa esteja de fato sendo usado para estudar a aceitação do telespectador frente a um determinado tipo de pessoa/atitude/situação. É claro que isso seria muito útil na hora de desenvolver uma personagem de novela ou mesmo um perfil de algum aspirante a politico. Todos estamos à mercê deste sistema, já que, uma vez que assistimos à televisão estamos absorvendo e aceitando aquilo que nos é apresentado. Cabe a nós filtrar o que é interessante ou não!
(créditos pela arte: Davis, site - http://avelate.deviantart.com/ )